O investimento será recuperado em menos de três anos, permitindo que os recursos públicos alocados em outras necessidades do Legislativo
A Câmara Municipal de Caarapó deu um importante passo rumo à sustentabilidade e à eficiência na gestão dos recursos públicos. Com a recente instalação de uma usina de microgeração fotovoltaica, o Legislativo local já colhe os primeiros frutos da iniciativa: neste mês, a fatura de energia elétrica veio zerada. A economia projetada com a medida pode passar de R$ 100 mil em quatro anos.
A usina solar instalada no prédio da Câmara no início do mês de março é composta por 57 painéis fotovoltaicos, com capacidade para gerar aproximadamente 4.000 kWh por mês — o suficiente para suprir toda a demanda energética da estrutura. O investimento total foi de R$ 69 mil, valor que deverá ser recuperado em menos meses, segundo estimativas técnicas.
De acordo com o presidente da Câmara, vereador João Paulo Farias – o João Paulo do Dinho (PP) – todo o investimento será recuperado em menos de três anos, permitindo que os recursos públicos sejam melhor alocados em outras necessidades do Legislativo e da população.
“Além da economia direta aos cofres públicos, a medida reforça o compromisso da Casa de Leis com a sustentabilidade ambiental. Essa é uma iniciativa que não apenas gera economia para a Câmara e para o município, mas também contribui para a preservação ambiental, pois estamos utilizando um sistema de geração de energia limpo”, afirmou o presidente.
O presidente ainda argumentou que a Câmara Municipal de Caarapó foi a primeira do setor público em Mato Grosso do Sul a implantar uma usina de energia solar em suas instalações. A Câmara Municipal de Rio Brilhante também avançou com um projeto de minigeração de energia solar e prevê abrir licitação para sua execução ainda em 2025, com inicio das obras no ano seguinte.
“Outras Câmaras Municipais em MS, como Corumbá e Campo Grande, aprovaram leis que incentivam o uso de energia solar, com descontos no IPTU para imóveis que a adotam”, explica o João Paulo.
A adoção da energia solar não apenas simboliza um avanço tecnológico, mas também serve de exemplo a outros órgãos públicos que buscam soluções sustentáveis e economicamente viáveis.
